quarta-feira, 13 de maio de 2009

Como lidar com os tempos que correm, nos pequenos e micro-negócios ?

Nos dias de hoje as dificuldades são acrescidas no ambiente de negócios e especialmente para estes negócios mais pequenos.
Sendo assim, torna-se imperioso um esforço ainda maior para reforçar os factores que nos podem tornar competitivos. São os factores de qualquer empresa que trabalha todos os dias para a rentabilidade. Organização, porque o seu contrário leva a prejuizos contínuos a cada hora que passa. Aproveitamento exaustivo do talento humano à disposição do negócio, ou será que nos tempos que correm ainda não se liga nenhuma a isto ? Cuidado com as vendas em termos de probabilidade e encargos de cobrança, contar com todos os meios à disposição (gestor de conta dos bancos, internet, etc.) para saber com antecipação se pode haver problemas. Análise periódica de lucros e prejuizos, por operação. Aprender a tirar partido do percurso já feito aplicando técnicas de marketing (cliente não pode ficar sem um contacto durante 5 anos). Voltando ao talento humano, tudo isto exige um trabalho de equipa a funcionar bem, com exigência e reconhecimento, com paragens oportunas semanais/quinzenais/mensais para pensar, reflectir sobre erros cometidos e aprender lições com eles, projectar ideias e negócios, ouvir opiniões e críticas. Vistas assim as paragens são momentos de grande trabalho e grande utilidade para a empresa e nunca tempo perdido. Fica-se a conhecer quem temos, se se recrutou bem ou mal, que talento escondido existe e quem deve ser recompensado. Isto implica seriedade, exigência e rigor, e certamente conduzirá aos lucros, ou seja, o profissionalismo terá como resultado natural a rentabilidade, sobretudo em tempos de crise.
Um micro-negócio a trabalhar assim cresce naturalmente e com ele os lucros e eventuais novos postos de trabalho. Todos se sentem realizados e contribuem no seu limite para o sucesso comum. O seu rendimento, e consequente poder de compra, melhora visivelmente.
Perante o exterior, clientes, forncedores, parceiros financeiros (bancos e outros) e demais interlocutores estes princípios criarão um poder negocial invejável.
Começamos a ver frequentes exemplos destes, quando os referidos princípios se aplicam.
Quando pretendem começar ?

Nuno Rodrigues

2 comentários:

  1. Caro Nuno,

    Estou a aprender muito consigo.
    Grandes princípios que me parece não serem executados em muitas das nossas empresas, talvez por isso mesmo sejam pouco produtivas.
    Embora não pretenda começar de imediato, mas não está fora de hipótese a médio prazo. Se acontecer, prometo falar consigo.
    Beijinhos

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  2. Há cada vez mais a necessidade de "educar" a classe empresarial, seja nas pequenas como nas grandes empresas e que percebam a necessidade de criar um empreendedorismo com ética.

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