terça-feira, 17 de maio de 2011

KIVA.org Site de Microfinanciamento


 
Conheci este site há alguns meses onde se põem em contacto empreendedores com potenciais financiadores, numa lógica de microcrédito online a nível mundial, através de entidades locais de interface. Uma forma fantástica de financiar micro negócios e ajudar pessoas a sair da exclusão e da pobreza, em qualquer parte do mundo.
Criada em 2005 e com uma plataforma informática poderosa na internet, que serve de interface indispensável e fundamental entre financiadores e financiados, a Kiva promove um marketing bastante eficaz. Convém dizer que os fundos recolhidos são entregues a entidades locais de micro finanças que já fizeram uma triagem dos projectos e que, recolhidos os fundos para cada projecto, os entregam e acompanham o desenvolvimento dos mesmos. Naturalmente que a credibilidade destas é fundamental bem como o feed-back que vem das pessoas apoiadas e nos chega através destas entidades. Promove os contactos entre as partes, divulga os números bem como se classifica a sinistralidade de crédito. Não há como a tranaparência.
De realçar que se trata de um projecto privado de pessoas concretas, altos quadros de empresas que não dependem de apoios estatais de qualquer país. Esta realidade ganhou uma tal dimensão que hoje se tornou numa enorme plataforma mundial cujos números de montantes angariados, financiadores a cumprir esse papel, projectos apoiados, além de entidades locais envolvidas fala por si. Hoje (17/5/2011) os números atingiam 583.705 financiadores, 214 milhões de dólares angariados, 133 entidades locais de interface em 60 paises, taxa de recuperação de crédito de 98,75 %. Que banco, além do Grameen, atinge estes patamares ?
Desafio quem quer que seja a uma visita ao site e conhecer esta realidade.

Nuno Rodrigues

A importância da formação...



Todos sabemos que se atravessa uma fase dificil mas também importante porque apresenta desafios para os quais importa estar preparado. Ora a formação assume aqui um papel que pode fazer a diferença.
Traz competências e ensinamentos que nos puxam para cima e para a frente, que nos empurram na direcção correcta: melhor qualidade no que se faz, melhor relação preço-qualidade em produtos ou serviços, permite chegar comercialmente a mais clientes potenciaise, deter mais conhecimentos e com os mesmos ou menores custos. Formação significa também transformação da pessoa na medida em que fica mais rica, mais dotada.
Para além da opção, sempre respeitável, de se fazer formação por gosto pessoal, hoje tal é cada menos frequente e há sempre uma intenção de adequirir determinadas "ferramentas" para atingir objectivos especificos. Aumentar o rendimento, ser-se promovido(a) ou consolidar a função onde já se encontra, ou simplesmente manter a actualidade de determinada função, estão entre os objectivos mais procurados. A formação requer esforço, tempo e, muitas vezes, dinheiro.
Vale pena e é sempre um esforço bem recompensado. Quem não o perceber arrisca-se a perder o comboio da valorização pessoal, do aumento do rendimento ou do reforço da (re)empregabilidade.

Nuno Rodrigues

2011: Optimismo precisa-se !

Mais um Natal que acabou e preparamo-nos para acolher um novo ano. 2001.
Um ano que se antevê dificil, muito difícil. Em todos os aspectos.
Um aspecto diferente que gostaria de realçar é o da necessidade de chegar à raiz dos problemas para os poder encarar eficazmente.
O terrivel panorama social que enfrantamos em Portugal com o desemprego record, pessoas com emprego em sérias dificuldades, ausência de esperança e de ânimo em tantas outras, precisa de uma nova abordagem.
Precisa de se pregar alto e bom som que toda a gente tem condições para melhorar a sua situação, seja ela qual for. Como diz o Prof Yunus, do Bangladesh e do Grameen Bank, todo o individuo pode fazer algo e tem uma notável capacidade de sobrevivência. Por vezes só precisa de um pequeno empurrão. Pode até ser uma palavra de esperança e ânimo, que lhe abra novas e diferentes perspectivas. Por vezes, o ponto de apoio certo pode ser o trampolim indispensável para uma mudança significativa.
As pessoas cada vez menos confiam no Estado, porque já não confiam nos profissionais da política. Consideram-nos gente que apenas procura "tachos", quantas vezes sem competência nem qualificações para estar lá onde a "máquina" partidária o colocou. Por isso, não estejamos à espera que o Estado venha fazer a nossa parte. É preciso sermos fortes para encaramos as questões com optimismo moderado e com esperança no futuro. Ao mesmo tempo que nos devemos mostrar cidadãos conscientes e solidários.
2011 espera muito de nós, espera inovação e transformação com um sorriso nos lábios. Espera ética, moralidade e responsabilidade seja connosco seja
com os que nos rodeiam.
Desejo a todos os que vierem a ler estas palavras, um excelente 2011.


Nuno Rodrigues