segunda-feira, 22 de julho de 2013

Crise, e agora ? Chorar ou vender lenços ...



A todos os amigos e aos outros,

Perante a crise ficar a chorar sobre o leite derramado não nos adianta nada. Só contribui para a depressão invididual e colectiva.
Depois de ouvir um certo Miguel a falar sobre a crise, achei a sua expressão de como enfrentar a crise muito feliz: "ficar a chorar ou estar na rua a vender lenços". Dou-lhe aqui os meus parabéns e presto-lhe aqui a minha homenagem porque considero esta forma de estar muito interessante.
De resto, todos nós temos momentos na vida mais fáceis e agradáveis e outros menos fáceis. Então a diferença, perante a mesma realidade, perante o copo que está a meio, é vê-lo meio cheio ou meio vazio. Para mim, o copo está sempre meio cheio. Parecendo um jogo de palavras, a diferença revela uma forma de estar na vida. Optimista ou pessimista. De quem consegue tirar sempre algo de positivo mesmo da realidade mais difícil. Há sempre qualquer coisa com que se possa aprender ou que tenha sido positivo.
Claro que se percebe que quem promove insistentemente as desgraças e só divulga noticias desagradáveis, tem algo a ganhar com isso, porque as más notícias também vendem.
Curiosamente, e por outro lado, as boas notícias também começam a vender, ou seja, há gente interessada em boas notícias, noticias de optimismo, há quem as procure ou vá atrás delas. Estas também atraiem atenção. Crescentemente, este fenómeno acontece.
Se cada um de nós fizer o que estiver ao seu alcance para ser positivo ou ver algo assim no seu dia-a-dia, as coisas podiam ser um pouco diferentes e este mundo melhor.
Pela minha parte vou continuar.

Nuno Rodrigues

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Emissão de Dívida esta semana: erro crasso...


Emissão de Dívida esta semana: erro crasso...


Não percebo como foi possível proceder a uma emissão de dívida soberana portuguesa esta semana, com o clima de incerteza política que se vive.
Claro, o resultado está aí com os juros pagos muito superiores ao que gostariamos e que vamos todos ter de pagar.
Se as necessidades de financiamento do país estão asseguradas por uns quantos meses mais, por que motivo houve emissão de dívida esta semana ? Se é conhecido que deverá haver novidades sobre o acordo político ou não acordo de PS, PSD e CDS, não se poderia ter esperado pela próxima semana ?
A gestão das condições de financiamento deve ser feita atendendo às variáveis relevantes desde logo com influência no preço do mesmo. Pelo que não consigo compreender de quem foi a iniciativa ou a autorização para uma emissão de dívida nestas condições.  Qualquer colega Economista ou Gestor concordará com esta perspectiva de que, de todo, esta semana não seria oportuna para emitir dívida.
Fica a sensação de haver pouco respeito pelo dinheiro do contribuinte, que é de todos e não de ninguém. Mas também não é do Governo, apesar de ser quem o gere. Depois todos pagamos a factura.
Para quem tem responsabilidades no financiamento de uma empresa ou uma instituição ou uma familia, uma decisão deste género e a irresponsabilidade que ela representa leva a pensar que competência tem quem a toma.
Afinal, quando aprendemos a escolher as pessoas para nos governar ?

Nuno Rodrigues
Quadro Empresarial